Filme com estética documentário ou estilo Dan Fogelman,vale a paixonite dos adeptos a filme de romance trágico
- Rogério Marope
- 2 de dez. de 2024
- 3 min de leitura
Provando ser um fofo,Andrew Garfield, estica ainda mais o próprio tapete. tapete de qualquer cor. de quem merece o chão onde pisa.

Imagem promocional do filme
Depois que todos vocês assistirem Todo tempo que temos, irão entender, o porquê a temática de doenças como câncer para qualquer produto áudio visual e escrito,absolutamente qualquer produto que carrega drama, vale o risco de tentar uma estética nova.
Tentar uma dinâmica para sair da caixinha. que se abandonarem um roteiro como todos os outros, tendo a coragem de partir para uma escrita criativa, montagem criativa, pode ser a receita certa . e seremos capazes de ver, que independente do que está previsto inicialmente na história, se pode inovar.
Com certeza quem quer faz acontecer.
Apesar do filme ter uma velocidade de acontecimentos onde você não pode nem sair da sala de cinema para ir ao banheiro, a correria deixa todo clima poético capaz de nós nos sentirmos a própria câmera e espectador de uma história familiar, de jovens pais, que não mereciam tal destino . Agora atentos a este ponto de vista, que podemos nos entender como parte da família, e dentro de cada cena,deu para dar razão para o Andrew, nosso querido Peter parker, ter feito questão de empurrar uma nova tendência para os colegas de profissão, levando um totem,da Florence Pug, sua esposa nos telões mundiais,na premiere de We Live In Time, em Londres. porque é difícil desapegar da intensidade que foram as curtas cenas. E seria estranho o Andrew desapegar da moça assim tão rápido. nem pode depois de um filme desse.
O foco é o relacionamento entre o casal. muitos também disseram ( criadores de conteúdo) sobre séries, filmes, ou então a galera Geek como eu, que o filme é sobre você aproveitar a vida com as pessoas que ama
Sinceramente, na nossa humilde opinião, não é por aí não , porque quem é chefe de cozinha ( caso da protagonista) não tem um minuto de paz.
O que vemos é o retrato de uma realidade, mostrando mais a pessoa doente e dedicada ao trabalho, do que o pai dedicado e a família unida, de tanta correria que tinha naquela cozinha mesmo com a loira passando por tratamento de quimioterapia.
Não sei se vale spoiler. mas daremos. porque, como o filme é muito rápido, não dá tempo de raciocinar como pessoa crítica: felizmente, (ou infelizmente), não temos o tão aguardado casamento antes do falecimento da personagem, porque a troca do clichê, justificado pela própria chefe, a jovem mãe com diagnóstico precoce, que tal queria alguma coisa para filha se lembrar dela. além dos momentos que eram sobre a doença . então ela se enfiou numa competição entre os países para disputar a melhor culinária do país . fazendo o casal desistir do casamento.
Porém, enquanto a mãe tentava dar motivo de orgulho para filha e para o marido, o romance até tenta, se esforçando, e para aquelas pessoas de coração mole consegue com êxito, fazer gente chorar com o discurso da moça .mas a verdade, é que, se o motivo da competição foi mesmo a filha, não deu para nos apegarmos a criança e muito menos na família, só teve três cenas. não sustentamos em sã consciência, ficarmos do lado da Almut,pela decisão:- competição agora, família depois.
Se o motivo for coisas para dar orgulho, ela tinha alguns troféus numa caixa, troféus e fotos, que o Tobias podia facilmente mostrar que a mãe da Ella conseguiu.
Ainda temos uma decisão de não ter filhos com uma mulher e ter filha com um homem. deixaremos em aberto a questão porque não queremos provar nada aqui. mas Nick Payne.. certos tipos de atitude merecem ser revistas. a moça era convicta. um câncer não deveria mudar ela.
Este filme não é nenhum hino geek. só estamos falando dele aqui porque temos que aproveitar Andrew Garfield sendo versátil.sabemos que nem só de homem-aranha vive o homem. E o romance de 2014 acaba de coroar o casal mais fofo do ano.
funcionou demais. vale conferir apesar da mensagem do filme não ser realmente aproveitar o tempo que tem.
Tá mais para: podermos ter qualquer tipo de intercorrência na nossa vida. Mas você continua vivendo e também discutindo até o final. é vida real.
Por: Marina Magalhães prizan
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