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Selic em 2025: Economistas se dividem sobre taxa final após sinalização do Copom

  • Foto do escritor: maropenews
    maropenews
  • 27 de mar.
  • 2 min de leitura

Após a recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 14,25%, economistas apresentam opiniões divergentes sobre o patamar final dos juros em 2025. A sinalização do Copom de possíveis ajustes adicionais, embora em ritmo menor, intensificou o debate entre especialistas sobre os próximos passos da política monetária brasileira.


Especialistas discutem possíveis desdobramentos da política monetária diante de inflação persistente e cenário fiscal desafiador. (Reprodução/Divulgação: A Gazeta)


Divergência nas Projeções

Alguns economistas preveem que a Selic possa atingir 15,25% ainda no primeiro semestre de 2025, caso a inflação continue resistente e o cenário fiscal permaneça incerto. Essa perspectiva é compartilhada por instituições financeiras que ajustaram suas projeções diante das pressões inflacionárias persistentes. 

Por outro lado, há analistas que acreditam na possibilidade de encerrar o ciclo de alta dos juros com a Selic em 14,75%, considerando que os efeitos das elevações anteriores ainda estão se propagando na economia e podem contribuir para a desaceleração da inflação nos próximos meses. 


Sinalizações do Copom

No comunicado que acompanhou a última decisão, o Copom indicou que novos ajustes na taxa básica de juros podem ser necessários, porém em intensidade menor que a adotada recentemente. Essa postura sugere um possível aumento de 0,50 ponto percentual na próxima reunião, o que levaria a Selic para 14,75%. 


Impactos Econômicos

A trajetória da Selic tem implicações diretas sobre o crescimento econômico, o mercado de crédito e as expectativas de inflação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar das elevações nos juros, mantém uma perspectiva otimista, projetando um crescimento acima de 3% para o Brasil em 2025. 

Entretanto, alguns economistas alertam que juros elevados por um período prolongado podem restringir investimentos e consumo, afetando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a combinação de inflação alta e juros elevados pode deteriorar o poder de compra das famílias e aumentar o custo da dívida pública.


Expectativas para as Próximas Reuniões

O mercado financeiro aguarda com expectativa as próximas reuniões do Copom para avaliar a evolução da política monetária. A continuidade das pressões inflacionárias e a resposta do Banco Central serão determinantes para definir o patamar final da Selic em 2025. Enquanto isso, a divergência entre os economistas reflete as incertezas do atual cenário econômico brasileiro, marcado por desafios fiscais e externos.

Em suma, o debate sobre o nível final da taxa Selic em 2025 permanece aberto, com especialistas ponderando entre a necessidade de conter a inflação e os possíveis impactos adversos sobre o crescimento econômico. As próximas decisões do Copom serão cruciais para orientar as expectativas e estratégias de investidores, empresas e consumidores.


Por: Clara Beatriz Ferreira



 
 
 

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