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Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,2% e alcança mínima histórica

  • Foto do escritor: Rogério Marope
    Rogério Marope
  • 2 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

O Brasil registrou, no trimestre encerrado em outubro de 2024, a menor taxa de desocupação desde o início da série do levantamento realizado através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), em 2012. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 6,2%, marcando uma recuperação sólida no mercado de trabalho após anos de instabilidade econômica. Antes disso, o percentual mais baixo de desempregados no país havia sido registrado em dezembro de 2013 (6,3%).


O resultado do trimestre encerrado em outubro de 2024 é o mais baixo em 10 anos. (Foto: Divulgação | Reprodução: G1)


Dados e comparativos

O levantamento do IBGE aponta que a população que está atualmente sem emprego caiu para 6,8 milhões de pessoas, uma redução de 10% em relação ao trimestre anterior (encerrado em julho de 2024) e de 17,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a população empregada atingiu o patamar recorde de 103,6 milhões de brasileiros, refletindo um aumento na criação de vagas formais e informais.

Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, afirmou que o mercado de trabalho no Brasil segue em um processo de recuperação consistente, com destaque para o aumento da ocupação em setores como comércio, serviços e construção civil, refletindo uma maior absorção de trabalhadores empregados.



Qualidade do emprego e rendimento

Embora os números sejam positivos, analistas destacam que ainda há desafios relacionados à qualidade do emprego. Dados do IBGE indicam que a informalidade continua alta, abrangendo cerca de 38,9 milhões de trabalhadores, o que equivale a 38,9% do total de ocupados.


Além disso, o rendimento médio mensal dos trabalhadores no trimestre encerrado em outubro foi de aproximadamente R$ 3.255, considerando todos os empregos exercidos na semana de referência, conforme dados do IBGE. Esse valor, conhecido como rendimento médio habitual, apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior, quando era de R$ 3.230. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 3,9%. A massa de rendimentos, que corresponde ao total recebido por todos os ocupados, foi estimada em R$ 332,6 bilhões. Esse montante representa um crescimento de 2,4% frente ao trimestre anterior e de 7,7% na comparação anual.


Os dados da PNAD reforçam a importância de políticas públicas e da estabilidade econômica para o fortalecimento do mercado de trabalho no Brasil. Especialistas destacam que os próximos meses serão decisivos para avaliar se a tendência de queda no desemprego se manterá em um cenário de possíveis desafios externos e internos.


Por: Clara Beatriz Ferreira


 
 
 

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